Al Berto é um daqueles poetas que precisa ser lido a cada dia. As razões disso são muitas, mas deixo aqui apenas uma, extraída de “notas para o diário”, do livro Horto de incêndio, publicado pela editora Assírio & Alvim: “deus tem que ser substituído rapidamente por poemas, sílabas sibilantes, lâmpadas acesas, corpos palpáveis, vivos e limpos.”
Sim, ser lido um poema seu como um pão nosso a cada dia.
Eu mesmo, no meu curso da Pós na UFRJ, “O Retorno do Épico”, acabo de reler as “Três Cartas da Memória das Índias” com renovado prazer.